quarta-feira, 24 de abril de 2019

Missões dos jesuítas na Amazônia colonial (século XVII)


Professor Me. Bruno Rafael Machado Nascimento

Antes de tratarmos sobre a presença dos missionários jesuítas na Amazônia durante o século XVII é importante você saber quem foram e quando surgiram os membros da Companhia de Jesus. A Companhia é uma ordem religiosa da Igreja Católica que foi fundada por um espanhol chamado Inácio de Loyola. Este indivíduo que hoje é considerado santo não era nenhum pouco religioso. Ele era de família nobre e, portanto, um soldado. Inácio estava em uma batalha quando uma bala de canhão o feriu e ele ficou muito doente. Enfermo refletiu sobre a vida que levava e começou a ler as histórias dos santos. Ficou impressionado e resolveu se converter e tornar-se amigo de Jesus. Começou a se interessar pela doutrina católica e passou a pregar, porém sentiu a necessidade de aprofundar seus estudos e foi para universidade de Paris na França. Lá, juntou seis companheiros e decidiram que seriam evangelizadores pelo mundo inteiro, isso foi em 1534. No ano de 1540 o papa oficializou a nova ordem fundada por Inácio de Loyola com o nome de Companhia de Jesus e por isso os seus membros foram chamados de jesuítas, inacianos ou filhos de Loyola. Os jesuítas tinham a missão de catequizar ou evangelizar todas as pessoas e todos os povos.

Os jesuítas chegam ao “Brasil”

A Igreja Católica estava passando por várias mudanças devido as reformas religiosas, principalmente o rompimento com o alemão Martinho Lutero que acabou fundando outra igreja chamada depois de protestante que se separou da católica. Daí surgiram várias outras igrejas e temos hoje no Brasil milhares. Certamente você é evangélico ou conhece alguém que seja. O fato é que a Igreja Católica necessitou dos jesuítas, pois o número de católicos estava diminuindo, além disso, Espanha e Portugal haviam conquistado as Américas. Os membros da Companhia de Jesus foram enviados para evangelizar na África, Ásia, Europa e nas Américas. Foram espalhados pelo mundo inteiro com o desejo de “salvar almas” e em 1549 chegaram à Bahia (Brasil) sob o comando do padre Manuel da Nóbrega e depois veio o espanhol José de Anchieta. O rei de Portugal os enviou para catequizar os colonos ou moradores portugueses, assim como os povos indígenas.
Começaram a visitar os moradores e se espalharam pelo território. Realizavam missas, ouviam as confissões, visitavam os doentes, catequizavam as crianças. Perceberam que faltava educação nestas terras e resolveram fundar colégios na Bahia, Pernambuco, São Paulo, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro. Atenderam principalmente os mais ricos, mas também os pobres frequentavam os colégios dos jesuítas. Com relação aos indígenas, os padres e irmãos (os jesuítas que não eram padres) visitavam as aldeias. Lá, eles passavam um tempo ensinando o catecismo (ensinamentos do catolicismo), diziam aos indígenas para abandonarem os seus costumes, faziam missas, batizavam e depois voltavam para suas residências nas cidades. Porém, os missionários perceberam que os indígenas não mudavam as suas culturas do jeito que gostariam. Ficaram insatisfeitos e chamavam os ameríndios de “bárbaros”, “inconstantes”, “gentios”, “preguiçosos” apenas por não fazerem o que eles desejassem. Será que eram isso? Com certeza não. Infelizmente há pessoas ainda hoje que pensam isso sobre os povos indígenas.

Criação das missões ou aldeamentos

Como apenas as visitas às aldeias não deram o resultado esperado, os padres resolveram implantar as missões ou aldeamentos, ou seja, construir um lugar onde os indígenas viviam sob o governo dos missionários jesuítas e onde os ameríndios negociavam com padres para continuarem ou adaptarem certos costumes. As várias populações saíam das suas aldeias e passaram a viver em um lugar que havia igreja, onde conviviam com outros povos indígenas, sob o controle dos padres e onde trabalhariam para sustentar a todos. Este método fixava os povos em um único lugar, pois nas tradições indígenas era comum a mobilidade, isto é, mudavam de local o que atrapalhava o serviço dos sacerdotes. Com a aprendizagem do método de aldeamento ou missão os jesuítas foram para o norte do “Brasil”.

Jesuítas chegam à Amazônia

Demorou um pouco para os inacianos se estabeleceram definitivamente na Amazônia. É certo que no início do século XVII o padre Luís Figueira andou pela região amazônica e percebeu as possibilidades econômicas, bem como, a grande quantidade de “nações” (povos) indígenas. Ele foi à Portugal e foi instituída a missão no Estado do Maranhão e Grão-Pará (sobre este Estado veja a primeira aula) em 1639. Padre Luís Figueira foi o primeiro superior (líder) da missão, mas ao retornar de Lisboa em 1643 com outros companheiros a embarcação afundou nas ilhas do Marajó e Figueira juntamente com outros foram mortos pelo povo Aruã.
Apenas em 1653, sob o comando do padre Antônio Vieira na missão do Maranhão que os jesuítas se estabeleceram definitivamente. Vieira como superior fortaleceu e aumentou o número de missões em toda Amazônia. Sua administração foi marcada pela defesa da “liberdade” dos indígenas e os conflitos com os colonos que queriam escravizar e explorar muito os indígenas. A principal força de trabalho eram os braços indígenas, pois eles que faziam as coletas das drogas do sertão (plantas usadas como temperos ou remédios que tinham um grande valor comercial, por exemplo, cravo, canela, baunilha, cacau, andiroba) eram os remadores e pilotos das canoas, construíam casas, embarcações, igrejas, fortes, fortalezas. Produziam a farinha e redes, coletavam o cacau, caçavam, pescavam e trabalhavam nas roças. Eram domésticas e amas de leite. Em uma simples palavra, faziam de tudo e todos dependiam dos seus trabalhos e por isso os colonos os tratavam como escravos. Como o padre Antônio Vieira era um obstáculo para isso, os moradores de São Luís se revoltaram e expulsaram os jesuítas, e claro Vieira em 1661.

Como era a vida em uma missão ou aldeamento na Amazônia colonial

Uma missão ou aldeamento não se iniciava por acaso e nem de qualquer maneira. Os jesuítas chegavam e se aproximavam dos chefes indígenas que eles chamavam de “principais”. Faziam amizade e prometiam que se fossem viver com os padres receberiam terras e proteção para viverem longe dos colonos e de povos inimigos.  Os missionários ofereciam certos objetos como machados, facas, anzóis e cachaça. Alguns objetos ajudavam na vida dos indígenas, mas outros causavam problemas como a cachaça. Em alguns casos os indígenas pediam para verificar se o local do futuro aldeamento era adequado para caça, pesca, plantio e só depois aceitavam. Em outras ocasiões, eles pediam para mudar o espaço da missão para mais próximo dos rios e florestas.
É importante você compreender que nas missões, os indígenas estavam sob o controle dos padres, mas eles também faziam os missionários respeitarem as suas vontades. Aprenderam, mas também ensinaram. Quem ensinava a pesca? A natação? Quem fabricavam as canoas? Os remadores e pilotos? Os guias na floresta e rios? As redes? Quem sabia os remédios naturais? Certamente os indígenas. Como era a vida nos aldeamentos jesuíticos? Os padres ensinavam as crianças e alguns adultos a ler e escrever. Eles preferiam as crianças, pois acreditavam que seriam mais fáceis de converter ao catolicismo.
Tinha um grande problema que os filhos de Loyola tiveram que enfrentar para se comunicar com muitos povos: a língua. Eles tiveram que aprender e para facilitar aos missionários que ainda chegariam, escreveram gramáticas e dicionários das línguas, ou seja, com esses materiais aprendiam as línguas antes de chegar às missões. Alguns padres tinham facilidades e outras muitas dificuldades em aprender (igual a nós). Quando não dominavam uma língua, contavam com ajuda de algum nativo aldeado (que vivia nos aldeamentos) como intérprete para traduzir. Com o passar do tempo e para facilitar a comunicação utilizaram uma língua de origem Tupinambá chamada de Nheengatu (língua geral) que era falada em toda Amazônia e nas missões. Isso ajudou muito na comunicação com os vários povos.
Nas missões, os padres tentavam de toda forma mudar os costumes dos indígenas. Principalmente a poligamia, isto é, possuir várias mulheres. As casas eram construídas para viver apenas um homem e uma mulher com seus filhos. E agora? Os indígenas obedeciam? Podemos dizer que mais ou menos. Os ameríndios adotaram algumas práticas católicas e outras não. Outras vezes eles “misturaram” as suas culturas com os ensinamentos dos missionários criando uma nova cultura. Muito dessas culturas estão presentes nos caboclos e ribeirinhos da Amazônia, isto é, nos nossos bisavós e avós.
Uma das principais lutas dos padres foi contra os pajés (xamãs) que nas religiões indígenas é uma pessoa muito importante, pois cura doenças, adivinha o futuro e dá conselhos. Até hoje entre os caboclos ou ribeirinhos da Amazônia há quem procure ajuda com os pajés e também gente que mora nas cidades estão procurando não só a cura de doenças, mas também aprender com os xamãs. Essas líderes espirituais merecem nosso mais profundo respeito.
Os jesuítas os chamavam os pajés (xamãs) de “feiticeiros” e diziam que eram movidos pelo demônio; por isso, proibiam de ter pajés nas missões e não era permitido aos ameríndios irem a busca deles. Os indígenas obedeceram? Obviamente que não, pois para eles era algo normal pedir ajuda aos pajés e aos padres. Ambos eram bem vistos pelos nativos e não viam problema em rezar o terço, ir à missa, fazer as orações e depois pedir bênçãos aos pajés.  Com o tempo, os xamãs incorporaram elementos do catolicismo em suas religiosidades, por exemplo, gestos, orações e aconteceram casos que os pajés faziam “missas” semelhantes aos dos jesuítas, pois acreditavam que isso ajudava a com bater o mal. Os missionários ficavam aborrecidos!
Você consegue perceber que os indígenas não se deixavam dominar pelos jesuítas? Em geral eles preferiam viver em missões a ser explorados pelos colonos. Será que um ou dois jesuítas em uma missão conseguia controlar cerca de 600 pessoas? Não. Por isso os padres contaram com ajuda dos próprios chefes (principais) indígenas que orientavam os jesuítas onde fazer roças, como organizar os trabalhos ou como punir quem havia desobedecido uma ordem. Como você pode imaginar muitas coisas foram feitas às escondidas. Visitavam o pajé a noite ou faziam suas danças fora da missão.
A vida nos aldeamentos ou missões era marcada pela religião e pelo trabalho. Os padres ensinavam o catecismo, faziam missas, batizavam, casavam os indígenas, ouviam as confissões, visitavam os doentes, realizavam procissões. Pela manhã havia missa na Igreja onde os indígenas eram obrigados à participar (caso contrário poderiam levar chicotadas), depois iam para os trabalhos comunitários: caça, pesca, plantações, produção de farinha, fabricação de telhas, vasos, canoas, armários etc. Ao meio-dia o padre distribuía alimentos para o almoço onde cada família preparava a sua comida. Após o almoço os adultos voltavam para o trabalho e as crianças iam às escolas e também aprendiam cantos e a tocar certos instrumentos. À noite após o banho os indígenas voltavam à Igreja para fazer as orações. Claro que isso variou de missão para missão e em cada uma havia a residência dos jesuítas.
Portanto, no interior das missões os indígenas tiveram papel fundamental e não apenas cumpriam o que os padres desejavam. Eles aprendiam diferente e do seu próprio jeito. Não abandonaram seus ritos e religiões, mas muitas vezes “misturavam” o que aprendiam dos jesuítas. Por vários motivos muitos fugiam dos aldeamentos e preferiam viver fora e sem o controle dos missionários. Outros se revoltaram e chegaram até matar sacerdotes e outros recusaram viver nos aldeamentos. O fato é, viver vários povos diferentes em uma mesma missão trouxe aspectos negativos: brigas, desorganização das sociedades indígenas e epidemias (disseminação de doenças que levaram muitos a morte). Os padres não respeitaram as culturas indígenas e tentaram a todo custo mudar, mas os indígenas resistiram ou se adaptaram ao mundo colonial e com muita luta conseguiram sobreviver apesar da colonização, exploração e escravidão. Eles vivem e crescem a cada ano. Saibamos respeitar e valorizar os povos indígenas.
Abaixo tem-se um mapa que identifica as missões jesuíticas na Amazônia colonial entre os séculos XVII e XVIII. Nele identifica-se o quanto eles se expandiram por toda Amazônia e chegaram até no “Cabo do Norte” (região do atual Amapá). Observa-se também que eles foram enviados pelo rei de Portugal para as fronteiras com outros países. O objetivo foi “pacificar” os indígenas para viverem nas missões e se tornarem súditos de Portugal. Portanto, a função não foi apenas religiosa, mas também política. Por meio da aliança com os povos indígenas a colonização foi possível. Sem eles seria impossível.

Mapa I – Expansão dos jesuítas na Amazônia (século XVII e XVIII)
Fonte: Serafim Leite (1943).
 
Referências
ARENZ, Karl Heinz. Fazer sair da selva: as missões jesuítas na Amazônia. Belém: Estudos Amazônicos, 2012.

ARENZ, Karl Heinz; SILVA, Diogo Costa. “Levar a luz de nossa santa fé aos sertões de muita gentilidade”: fundação e consolidação da missão jesuíta na Amazônia portuguesa (século XVII). Belém: Editora Açaí, 2012.

COSTA, Dayseane Ferraz da; ARENZ, Karl Heinz (Orgs.). Patrimônio e História: os jesuítas na Amazônia. Belém: Paka-Tatu, 2015.

LEITE, Serafim. Mapa da expansão dos jesuítas no norte [1943]. In:______. História da Companhia de Jesus no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, 2004. CD-ROM. Produzido por Nordeste Line S/A. Imagens da 1ª edição.

NASCIMENTO, Bruno Rafael Machado. Ad majorem Dei gloriam: missões jesuíticas setecentistas no Oiapoque e os usos de documentos históricos para ensino de História no Amapá. Rio de Janeiro: Autografia, 2018.


 


As ordens religiosas na Amazônia colonial



Professor Me. Bruno Rafael Machado Nascimento


Diversas ordens religiosas da Igreja Católica estiveram atuando na Amazônia colonial com o objetivo principal de catequizar os povos indígenas. Obviamente que tiveram outras funções, por exemplo, evangelizar os moradores portugueses, fundação de colégios, criaram igrejas, conquistaram fazendas, instituíram várias missões desde o século XVII, desenvolveram as artes, exploraram a força de trabalho indígena e negra, influenciaram e foram influenciados pelos indígenas.
Os historiadores afirmam que os missionários estiveram lado a lado com o governo português para a expansão territorial, povoamento da região e “pacificação” dos indígenas em favor de Portugal, ou seja, garantia do território. Entretanto, os missionários nem sempre mantinham boas relações com o Estado português e nem com os moradores. Estes últimos acusavam principalmente os padres da Companhia de Jesus de controlar os povos indígenas evitando que trabalhassem para os portugueses.
Os missionários foram enviados para os “sertões” para estabelecer as missões ou aldeamentos com o intuito de converter os ameríndios tornando-os cristãos e súditos do rei de Portugal. Eles penetravam nas florestas, rios, igarapés, lagos. Enfrentaram as doenças e diversas sociedades indígenas resistiram à ação dos missionários chegando à matá-los. Outros povos aceitavam viver nas missões para se protegerem da escravidão, em troca de presentes, de benefícios, de objetos que facilitassem as suas vidas. Portanto, a colonização só foi possível também à ação dos missionários e aos indígenas. Observe as principais ordens religiosas que estiveram na Amazônia: Frades de Santo Antônio, Jesuítas, Carmelitas, Mercedários, Capuchos da Piedade e Frades da Conceição da Beira do Minho.

Frades de Santo Antônio
Chegaram com o frei Antônio de Marciana em Belém no ano de 1617. Missionaram os indígenas da região que ao se aliarem aos portugueses ajudaram a combater os ingleses e holandeses. Fundaram um pequeno convento nas proximidades de Belém e foram eles os primeiros a visitar e criar missões no “Cabo do Norte” (atual Amapá).

Carmelitas
Em 1626-1627 criaram um convento em Belém, partiram para fundar missões e educaram os filhos dos colonos, bem como, fundaram fazendas.

Jesuítas (inacianos, filhos de Loyola, soldados de Cristo)
Padre Luís Figueira foi à região do rio Xingu em 1636, mas logo foi à Europa e retornou com outros companheiros em 1643 que naufragaram na região do Marajó onde a maioria foi morta pelo povo Aruã. No ano de 1653 chegaram e se estabeleceram os jesuítas João de Souto Mayor, Gaspar Frutuoso e em seguida o padre Antônio Vieira. Destaca-se que não foram bem recebidos pelos moradores de Belém, pois os inacianos intervinham na política sobre os indígenas.

Ordem das Mercês (Mercedários)
Instalou-se em Belém no ano de 1640 sob a liderança do frei Pedro de la Rua de Santa Maria. No Pará criaram escolas para educação dos filhos dos colonos. Chama atenção que eles não eram portugueses, mas espanhóis. Fundaram o convento de Nossa Senhora das Mercês e eram observados com desconfiança pelos portugueses.

Capuchos da Piedade
Chegaram em novembro do ano 1693 na cidade de Belém.

Conceição da Beira e Minho
Chegaram em 1706 e também fundaram várias missões.

Portanto, foram apresentadas as ordens missionárias que atuaram na Amazônia colonial desde o século XVII até o XVIII. Percebeu-se que estiveram de acordo com o projeto português de colonização, pois foram úteis ao governo. Recebiam orientações das autoridades portuguesas e muitas vezes essas ordens disputavam entre si os territórios onde iam fazer as missões.
Abaixo tem um mapa das missões religiosas no Estado do Maranhão e Grão-Pará na primeira metade do século XVIII, ou seja, após a divisão entre as ordens em 1693. É possível perceber que elas foram implantadas em lugares estratégicos, ou seja, nas margens dos rios mais férteis e navegáveis no litoral entre as cidades de São Luís e Belém. Segundo Bombardi (2014), elas eram bases para expedições contra indígenas inimigos e defesa contra o avanço de estrangeiros que desejam fazer comércio com os ameríndios. Com o domínio sobre os indígenas Portugal garantia a posse e defesa do território.



Mapa 1 – Expansão da atividade missionária no Estado do Maranhão e Grão-Pará (1730)


Fonte: BOMBARDI (2014, p. 40).

Referências

BOMBARDI, Fernanda Aires. Pelos interstícios do olhar do colonizador: descimentos dos índios no Estado do Maranhão e Grão-Pará (1680-1750). 2014. 187 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014.

CARVALHO JÚNIOR, Almir Diniz de. Índios cristãos: poder, magia e religião na Amazônia colonial. Curitiba: CRV, 2017.

NASCIMENTO, Bruno Rafael Machado. Ad majorem Dei gloriam: missões jesuíticas setecentistas no Oiapoque e os usos de documentos históricos para ensino de História no Amapá. Rio de Janeiro: Autografia, 2018.

REZENDE, Tadeu Valdir de. A conquista e a ocupação da Amazônia brasileira no período colonial: a definição das fronteiras. 2006. 353 f. Tese (Doutorado em História) – Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006.